Ele se afastou dela um pouco chocado com o toque intimista. Não era de seu feitio ser tão... Agradecida. Ou até entusiasmada. Os músculos de seu rosto se contraíram só de pensar na possibilidade da jornalista estar se apaixonando por George e ele ser a razão da sua felicidade...
Ele mesmo se repreendeu, não era possível que ainda sentisse algo por Sienna. Estava imerso em auto-acusações quando George bateu à porta.
- Mark? Posso ter uma palavra com você?
- Olha, George...
- Eu queria saber se você recebeu algum dos artigos do Goodwyn. Você está bem?
Por um momento, um ínfimo segundo, ele realmente pensou que George iria falar sobre Sienna. Ficou aliviado quando percebeu que não.
- Claro, estou sim. Agora vejamos. - Ele digitou alguns comandos no computador. - Goodwyn, aqui está. É, eu recebi os artigos sim, quer que eu te envie?
A porta se abriu.
- Aqui é o escritório de Markus Petrovsky?
A jovem que bateu à porta era mediana, com cabelos loiros até os ombros e brilhantes olhos castanhos. Markus e George se entreolharam, aparentemente surpresos com a aparência da jovem que vestia um tailleur bem cortado em tom chumbo e pesados colares dourados.
Sienna olhava ávida para a novata.
- Quem é aquela? - Ela sussurrou para Tracy.
- Bem, ela vai escrever sobre economia, a Dian está grávida e precisou de uma licença.
- Pra mim ela não sabe nada de economia, aqueles sapatos são Prada! Como alguém que compra um par de Prada sabe alguma coisa sobre economia? Quer dizer, os meus sapatos são Prada!
Tracy sorriu intimamente, sabia que a amiga estava com ciúmes, pois antes todos os olhares do escritório se viravam para ela. Agitou-se quando a mulher adentrou o escritório.
- Ela entrou no escritório do Mark! Tracy, ela entrou lá!
- Por que você não vai também?
A jornalista sorriu.
- Ótima ideia.
Ela se empertigou e rumou para o escritório de Mark com seu melhor e mais maldoso sorriso.
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22.2.10
Capítulo 12
Ela o empurrou e se afastou rapidamente, a cabeça girando e seus lábios ardendo. Como ele pode? Como? Eram as únicas perguntas que giravam em sua cabeça e queriam fugir para seus lábios. Sienna não falou, não o olhou de novo, tomou seu caminho para seu prédio. Ele sorriu debochadamente. aquela garota seria sua. Cedo ou tarde.
Sienna chegou à redação do Times com o humor de sempre, o que significava que estava de bom humor e com respostas ferinas na ponta da língua. Ela se sentou à sua escrivaninha e entregou o copo de café para Tracy.
- Aqui está.
Ligou o computador e logo buscou na bolsa seu caderno de notas, começando a redigir mais um artigo enfadonho sobre moda ou coisa parecida. Nem ela sabia muito bem sobre o que escrevia agora, só sabia que não era nada que lhe daria um Pullitzer.
A frustração brilhou nos olhos muito azuis e ela se escondeu em seus pensamentos, mais uma vez.
"- Por que evita tanto falar sobre a sua infância, Sienna?
- Simplesmente pelo fato de que ela é particular.
- A morte dos seus pais lhe abalou muito, não é?
- Meu irmão sofreu mais que eu.
A médica hesitou e abriu a ficha dela.
- Aqui não diz que tem um irmão.
- Bem, pelo menos ele tem privacidade, não é? - A ruiva lhe deu um sorriso debochado. - O nome dele é Spencer. É aviador e mora na Escócia com a mulher dele."
- Sienna?
Ela se assustou e derrubou o caderno de notas no chão. Logo que olhou para cima viu o rosto de Mark sobre si.
- Ah, oi Mark.
- Perdida em pensamentos?
- Mais ou menos.
Ela se lembrou do irmão. Quanto tempo não o via? Três anos? Quatro? Não importava.
- E então? O que quer falar comigo?
- A sua viagem foi aprovada, aqui está o seu passaporte e você pode partir amanhã.
- Ah, Mark!
Ela lhe deu um sorriso brilhante e puxou a mão dele para o meio das suas.
- Obrigada por confiar em mim.
Ele parecia chocado.
- Tá certo. Só não me desaponte.
Ver seu sorriso chocado a deliciou, ele era puramente tolo, como todo homem era. Seus dedos percorreram as palmas das mãos dele de um jeito íntimo e casual.
Sienna chegou à redação do Times com o humor de sempre, o que significava que estava de bom humor e com respostas ferinas na ponta da língua. Ela se sentou à sua escrivaninha e entregou o copo de café para Tracy.
- Aqui está.
Ligou o computador e logo buscou na bolsa seu caderno de notas, começando a redigir mais um artigo enfadonho sobre moda ou coisa parecida. Nem ela sabia muito bem sobre o que escrevia agora, só sabia que não era nada que lhe daria um Pullitzer.
A frustração brilhou nos olhos muito azuis e ela se escondeu em seus pensamentos, mais uma vez.
"- Por que evita tanto falar sobre a sua infância, Sienna?
- Simplesmente pelo fato de que ela é particular.
- A morte dos seus pais lhe abalou muito, não é?
- Meu irmão sofreu mais que eu.
A médica hesitou e abriu a ficha dela.
- Aqui não diz que tem um irmão.
- Bem, pelo menos ele tem privacidade, não é? - A ruiva lhe deu um sorriso debochado. - O nome dele é Spencer. É aviador e mora na Escócia com a mulher dele."
- Sienna?
Ela se assustou e derrubou o caderno de notas no chão. Logo que olhou para cima viu o rosto de Mark sobre si.
- Ah, oi Mark.
- Perdida em pensamentos?
- Mais ou menos.
Ela se lembrou do irmão. Quanto tempo não o via? Três anos? Quatro? Não importava.
- E então? O que quer falar comigo?
- A sua viagem foi aprovada, aqui está o seu passaporte e você pode partir amanhã.
- Ah, Mark!
Ela lhe deu um sorriso brilhante e puxou a mão dele para o meio das suas.
- Obrigada por confiar em mim.
Ele parecia chocado.
- Tá certo. Só não me desaponte.
Ver seu sorriso chocado a deliciou, ele era puramente tolo, como todo homem era. Seus dedos percorreram as palmas das mãos dele de um jeito íntimo e casual.
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