- Em algumas semanas eu conseguirei um para você. Enquanto isso levante a maior quantidade de informações que você conseguir. Não quero que vá até lá despreparada, ok?
Ele prendeu seu olhar no dela, aqueles olhos grandes e muito azuis. A ruiva se inclinou na mesa em sua direção e acariciou o seu rosto.
- Obrigada, Mark.
Ela sorriu. E saiu pela porta.
"- Como eles morreram?
- Não tinha no arquivo da Interpol?
A psicóloga a olhou, ela parecia ter pena.
- Eu sei que deve ter sido traumático para você.
- Foram sacrificados em um ritual satânico.
O sorriso de deboche voltou aos lábios finos."
Tracy a esperava com aquele olhar ávido por detrás dos óculos.
- E então?
- Consegui.
As duas trocaram um olhar, como se fossem cúmplices de algo.
- Mas ainda terei nque pesquisar mais. Antes de largar mais um cadáver por aí, a polícia geralmente recebe um aviso ou algo do tipo, então vou começar a investigar por aí...
- Quanto tempo antes?
Ela piscou os olhos com força.
- Isso depende. Em Paris ele avisou uma semana antes...
- E por que você acha que pode desvendar os crimes? - Tracy girou sua cadeira e a encarou.
- Porque tenho um QI de 169 e peitos 44.
- Parece um argumento válido.
A voz de George se ouvia logo atrás de Sienna e ela fez uma careta inconscientemente. George Kendricks era o puxa-saco de Mark, editor da coluna esportiva do The Times e um babaca.
- Olá George.
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1.12.09
Capítulo 3
- Para a minha sala. Agora.
Ele esperou que ela se levantasse e seguisse na frente, caminhando logo atrás dela que remexia as curvas de seu corpo propositadamente. Ela gostava de brincar com Mark. Ela gostava que ele se sentisse atraído por ela. Ela gostava muito de jogos.
Ela também se lembrava de que, além de seu chefe, ele era seu amante.
Sentando-se na cadeira de frente para a mesa dele, ela cruzou as mãos sobre o colo e elevou o queixo, pronta para argumentar. Depois de se acomodar, Markus a encarou profundamente. Suas feições delicadas e a pele muito pálida a fazia parecer frágil, mas ele sabia muito bem como aquela aparência enganava, como ele sabia.
- Sienna, você sabe o que está me pedindo?
- Sim. Sei exatamente o que estou lhe pedindo. Estou pedindo para fazer um trabalho de campo.
Ele suspirou, como um pai cansado que tenta explicar a uma criança teimosa porque o sol brilha.
- E você sabe o que isso pode lhe causar, não sabe? Isso pode colocar a sua vida em risco.
- Markus, não sou uma boneca. Me criei em Londres e me virei muito bem em New York, tenha certeza que sei dos perigos do mundo. Mas sabe que sou uma boa jornalista e também sabe que tenho potencial para, ao invés de falar sobre saltos e os milhões de tipos de sorriso diferentes, investigar um serial killer.
Sim, ele sabia.
- Muito bem. A partir de hoje você escreverá sobre esse demente. E quando precisar...
- Um passaporte. Vou precisar de um passaporte.
- Mas...
- O meu está expirado. E digamos que não sou bem vinda em New York.
- O que tem em New York?
Ela arqueou uma sobrancelha, desdenhosamente.
- Contatos, Mark, contatos.
Ele esperou que ela se levantasse e seguisse na frente, caminhando logo atrás dela que remexia as curvas de seu corpo propositadamente. Ela gostava de brincar com Mark. Ela gostava que ele se sentisse atraído por ela. Ela gostava muito de jogos.
Ela também se lembrava de que, além de seu chefe, ele era seu amante.
Sentando-se na cadeira de frente para a mesa dele, ela cruzou as mãos sobre o colo e elevou o queixo, pronta para argumentar. Depois de se acomodar, Markus a encarou profundamente. Suas feições delicadas e a pele muito pálida a fazia parecer frágil, mas ele sabia muito bem como aquela aparência enganava, como ele sabia.
- Sienna, você sabe o que está me pedindo?
- Sim. Sei exatamente o que estou lhe pedindo. Estou pedindo para fazer um trabalho de campo.
Ele suspirou, como um pai cansado que tenta explicar a uma criança teimosa porque o sol brilha.
- E você sabe o que isso pode lhe causar, não sabe? Isso pode colocar a sua vida em risco.
- Markus, não sou uma boneca. Me criei em Londres e me virei muito bem em New York, tenha certeza que sei dos perigos do mundo. Mas sabe que sou uma boa jornalista e também sabe que tenho potencial para, ao invés de falar sobre saltos e os milhões de tipos de sorriso diferentes, investigar um serial killer.
Sim, ele sabia.
- Muito bem. A partir de hoje você escreverá sobre esse demente. E quando precisar...
- Um passaporte. Vou precisar de um passaporte.
- Mas...
- O meu está expirado. E digamos que não sou bem vinda em New York.
- O que tem em New York?
Ela arqueou uma sobrancelha, desdenhosamente.
- Contatos, Mark, contatos.
Capítulo 2
- Ha, como se eu fosse realmente ligar. Esses americanos realmente não sabem o que é um e-mail?
Ela olhou em volta, e jogou seu casaco em cima da poltrona como sempre fazia. Não sabia porque, mas sentia de alguma forma que aquele cubículo onde a obrigavam a ficar estava diferente. Qualquer pessoa que entrasse nele não saberia identificar quem o ocupara anteriormente. A decoração era simples e fria, como o de todo escritório, mas ao contrário da maioria das mesas a sua era sem fotos ou objetos pessoais, embora passasse mais tempo no jornal do que em sua própria casa.
- Embora eu realmente precise dos detalhes sobre aquele serial killer.
Ela suspirou e levou a mão à testa, apoiando seu braço em sua escrivaninha. Markus ainda não sabia que ela o estava investigando. Mas saberia em breve. Junto com a sua matéria (Guia de Sedução IV: O seu andar diz tudo sobre você!) ela deixou tudo o que já havia conseguido sobre o assassino e sua proposta de escrever uma matéria sobre ele, chamavam-no de Assassino da Meia Noite, o que soava um tanto ridículo e o fazia parecer um charlatão. Mas, definitivamente, ele era um prosfissional.
Ela havia lido em outros jornais sobre seus feitos. Um corpo na torre Eiffel e um achado dentro de um táxi perto da ponte do Brooklyn. Ambas mulheres, sem família ou amigos e encontradas em baixo estágio de decomposição.
Ela ergueu uma lista e as afastou um pouco dos olhos.
"Definitivamente, eu preciso de óculos."
- Um psicopata maluco solto por aí, matando mulheres e as colocando em lugares públicos e eu trancada dentro deste escritório medíocre escrevendo sobre como andar de salto alto. Se existe algum Deus, por que Ele me castiga tanto?
- Porque você era uma menina muito má, quando nova. Torturando gatinhos e amarrando os cadarços de seus coleguinhas de sala de aula.
- Nunca torturei gatinhos.
Ela piscou para Tracy, a única pessoa que conseguia aguentar seu gênio indomável e selvagem. Na maioria das vezes. Tracy era uma colega de trabalho, e Sienna realmente gostava dela.
- Oh oh. Alerta russo.
Sienna se virou com um sorriso estonteante, o mesmo que usava para confundir alguém, de preferência a ala masculina do jornal.
- Olá, Mark.
Ela olhou em volta, e jogou seu casaco em cima da poltrona como sempre fazia. Não sabia porque, mas sentia de alguma forma que aquele cubículo onde a obrigavam a ficar estava diferente. Qualquer pessoa que entrasse nele não saberia identificar quem o ocupara anteriormente. A decoração era simples e fria, como o de todo escritório, mas ao contrário da maioria das mesas a sua era sem fotos ou objetos pessoais, embora passasse mais tempo no jornal do que em sua própria casa.
- Embora eu realmente precise dos detalhes sobre aquele serial killer.
Ela suspirou e levou a mão à testa, apoiando seu braço em sua escrivaninha. Markus ainda não sabia que ela o estava investigando. Mas saberia em breve. Junto com a sua matéria (Guia de Sedução IV: O seu andar diz tudo sobre você!) ela deixou tudo o que já havia conseguido sobre o assassino e sua proposta de escrever uma matéria sobre ele, chamavam-no de Assassino da Meia Noite, o que soava um tanto ridículo e o fazia parecer um charlatão. Mas, definitivamente, ele era um prosfissional.
Ela havia lido em outros jornais sobre seus feitos. Um corpo na torre Eiffel e um achado dentro de um táxi perto da ponte do Brooklyn. Ambas mulheres, sem família ou amigos e encontradas em baixo estágio de decomposição.
Ela ergueu uma lista e as afastou um pouco dos olhos.
"Definitivamente, eu preciso de óculos."
- Um psicopata maluco solto por aí, matando mulheres e as colocando em lugares públicos e eu trancada dentro deste escritório medíocre escrevendo sobre como andar de salto alto. Se existe algum Deus, por que Ele me castiga tanto?
- Porque você era uma menina muito má, quando nova. Torturando gatinhos e amarrando os cadarços de seus coleguinhas de sala de aula.
- Nunca torturei gatinhos.
Ela piscou para Tracy, a única pessoa que conseguia aguentar seu gênio indomável e selvagem. Na maioria das vezes. Tracy era uma colega de trabalho, e Sienna realmente gostava dela.
- Oh oh. Alerta russo.
Sienna se virou com um sorriso estonteante, o mesmo que usava para confundir alguém, de preferência a ala masculina do jornal.
- Olá, Mark.
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