Oliver encarou ambas as mulheres completamente mudo. Quando as duas se encararam, ele pensou que faíscas iriam se espalhar, mas seria surreal demais. Ambrosio murmurou alguma coisa sobre mostrar a cena do crime e ele a seguiu, consciente de Sienna estar seguindo seus passos, pois os ouvia, pesados e ritmados. Falaria com ela quando estivessem a sós, por agora ele se concentraria na nova vítima.
A inspetora os levou até o corpo da mulher, devia ter trinta anos, estava deitada, nenhuma expressão no rosto.
- Ela foi estrangulada, afora as marcas do pescoço e as inscrições numéricas no antebraço ela não apresenta nenhuma outra marca no corpo.
Oliver se acercou do corpo, olhando-o de perto.
- Nome?
- Georgia Lennox, 31 anos. Trabalhava como assistente administrativa da Gray's.
Sienna mantinha-se afastada, apenas tomando notas.
- Família ou amigos?
- Só a melhor amiga, foi quem achou o corpo e nos ligou imediatamente.
- Há quanto tempo ela morreu?
- Pelo nosso legista, aproximadamente à meia noite, nós encontramos o corpo às quinze horas.
- Pelo seu horário ou pelo meu?
Ela deu de ombros. - Faça as contas você mesmo, não quer que eu facilite até isso, quer?
Sienna riu.
- Você foi obrigada a trabalhar conosco! - Ela sorria ironicamente, regozijando-se com o olhar fulminante que a jovem inspetora lhe dirigia.
Amy suspirou e cruzou os braços.
- Vou tomar um café, pergunte o que quiser ao legista e àquela moça que está logo ali, ela achou o corpo.
Sienna observou Amy sair do apartamento e Oliver se dirigir à amiga, que tremia e tinha os olhos vermelhos.
"Bom, parece que o legista sobrou pra mim", ela foi direto ao médico.
- Sienna Strife. - Ela acenou com a cabeça. - Eu queria fazer algumas perguntas sobre o cadáver.
- Prazer, Dr. Gold. E claro, faça as suas perguntas.
Ela suspirou, não gostava de cadáveres.
- A causa da morte foi estrangulamento, certo?
- Certo.
- Com o que ela foi estrangulada, especificamente?
Ele se abaixou e removeu o véu que cobria o rosto de Georgia.
- Vê estas marcas? Foi algo fino, mas muito resistente. Não deixou nenhuma fibra aparente, mas terei mais informações quando levá-la para o laboratório.
"Claro que sim", ela estava desanimada.
- As inscrições foram feitas com... - Ela puxou pela memória. - "Uma lâmina fina e de corte preciso"?
- Sim.
- Uma faca ou um bisturi?
O homem pareceu pensar por uns momentos.
- Me parece improvável que uma faca possa causar cortes tão limpos, mas o bisturi é muito plausível, além de ser compatível.
- Alguma peculiaridade? Alguma coisa fora do comum?
O homem passou a mão pela barba, tinha uma expressão estranha no rosto. Ele pegou o braço da morta e a chamou, com relutância, ela se abaixou junto a ele.
- Vê as unhas?
Ela arregalou um pouco os olhos.
- Cortadas?
- É o que parece.
Ela se levantou, saindo do apartamento com o maço de cigarros nas mãos.
- A primeira que reage, a primeira! E ele corta as unhas da infeliz. Esse cara é um desgraçado!
A jornalista acendeu o cigarro e tragou lentamente.
skip to main |
skip to sidebar
27.4.10
Blog Archive
- Nov 04 (1)
- Nov 08 (1)
- Dec 01 (3)
- Dec 03 (1)
- Dec 11 (1)
- Dec 12 (1)
- Dec 16 (2)
- Dec 18 (2)
- Feb 22 (2)
- Feb 23 (1)
- Feb 25 (1)
- Mar 05 (1)
- Mar 06 (1)
- Mar 08 (2)
- Mar 09 (1)
- Mar 28 (3)
- Mar 29 (3)
- Mar 30 (1)
- Apr 06 (1)
- Apr 07 (1)
- Apr 09 (1)
- Apr 11 (1)
- Apr 16 (1)
- Apr 19 (4)
- Apr 27 (1)
- May 01 (2)
- May 07 (1)
- May 12 (1)
- May 16 (7)
- May 17 (2)
Followers
Powered by Blogger.