Após fazer a sua dança, ela desceu do palco, se dirigindo ao bar. Ela sorriu para a atendente do bar.
- Um Black Watch.
A atendente não demorou muito para trazer seu drinque, e do bar, ela observou todos à sua volta. O assassino ainda podia frequentar a boate, poderia estar ali, mas não sabia como era. Embora, agora, tivesse a certeza de que era um homem frio e extremamente calculista, que planejava tudo com antecedência. Deve tê-la cortejado, comprado drinques para ela, pedido danças individuais.
- Oi.
Ela olhou para o jovem que estava parado ao seu lado. Não devia ter mais do que vinte anos e deveria ser uns cinco centímetros mais baixo que ela. As sardas espalhada pelo rosto e os olhos azuis o faziam parecer ainda mais novo.
- Não - Ela respondeu de imediato.
- Eu estava pensando se você...
- Não.
- Mas eu tenho dinheiro, olha.
- Não.
- Mas...
- Olha garoto, vamos ser sinceros. Eu duvido que você tenha mais de dezoito anos, aposto que juntou o dinheiro da mesada e veio se divertir com seus amiguinhos idiotas, que devem estar nos observando agora mesmo, mas se não me deixar em paz eu chamo o segurança e ele chuta você para fora daqui, ok?
- O-ok.
- Agora cai fora.
O garoto saiu tropeçando e quase correu para longe dela. Não estava a fim de lidar com garotos, muito menos adolescentes cheios de hormônios. Agora não precisava de dinheiro, logo também não precisava dançar para estranhos. De repente uma voz conhecida soou atrás de si.
- Nada sutil, hein?
- Ah, Agente Stone.
Ela seguiu o olhar do agente do FBI, que estava fixo em seu sutiã de pedraria. Ele logo desviou os olhos verdes para os olhos da ruiva.
- Pensei que fosse repórter.
- E sou, uma ótima repórter investigativa.
- Está investigando?
Novamente seu olhar contornou as curvas da repórter.
- Sim, não parece?
- Definitivamente não.
- Uma das vítimas de cinco anos atrás trabalhou aqui. Estou interrogando as pessoas.
- Sério? - As sobrancelhas se arquearam sarcasticamente - Eu só vi você dar um fora em um pobre garoto que queria se divertir.
Ela se preparou para retrucar, mas Dana lhe pegou pelo braço e logo, olhou para Oliver.
- Ah, me desculpe, Scarlett, não sabia que estava com um cliente.
Ela quase se desesperou, não queria que Dana descobrisse que Oliver era o agente do FBI que ela estava ajudando.
- Claro, não foi nada. Vamos, Oliver?
A confusão perpassou os olhos dele.
- Vamos?
- É, para a sua dança.
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