- Por que Barry Johnson, Strife? Por que não investigarmos Michael Gonzalez?
- Porque duvido muito que ele possa nos ajudar do inferno.
- Inferno?
Estava transtornada, havia perdido o autocontrole que exercera durante vários anos.
- Por que você não entra logo na porra do carro?
Ele se aproximava dela lentamente.
- Em quem ele bateu, Sienna?
- Como vou saber? - Ela contraiu os ombros e tentou dar as costas para ele, mas Stone a segurou pelo braço, delicadamente.
- Ele bateu em você, Sienna?
- Não!
O grito a denunciou mais do que seu comportamento.
- Ele te bateu, não foi?
Ela levantou o queixo.
- E se foi em mim? O que você vai fazer? - Ao observar que ele estava sem reação, ela acrescentou. - Vamos logo pegar esse bastardo.
- Sienna. - Ela se virou. - O que aconteceu?
- Nada aconteceu.
- Eu vou revirar todas as queixas de agressão em Nova York se você não me disser.
- Pois revire, não me importo. E solte meu braço, você está me machucando.
Até então ele não havia realizado a quantidade de força que usava contra ela, ela o fizera perder o controle. Sem mais nada dizer, ele entrou no carro e sentou-se no banco do carona, deixando que Sienna o levasse até Barry Johnson.
Os seguranças de Barry mais pareciam armários, todos eram quase gigantes e com costas largas. Era incrível como pareciam gêmeos. Foi só mostrar a identificação do FBI e Barry quis falar com os dois, pessoalmente. Sienna já esperava com isso, sabia o tipo de homem que Barry era: nojento, arrogante e extremamente seguro de si, um tipo intragável.
Também sabia que ele não ficaria surpreso de vê-la bater em seu escritório após alguns anos, mesmo não conhecendo-o tão bem, sabia daquilo. E ele nunca esqueceria seu rosto ou seu nome, disso ela tinha absoluta certeza.
Quando entraram no escritório, ele estava sentado em sua poltrona, com as mãos cruzadas em cima da mesa, parecendo um homem sério e centrado, e a repórter sabia que ele não o era. Oliver entrou primeiro e ela logo em seguida. Imediatamente o homem se levantou. Era um homem atarracado, com cabelos loiros e crespos e pequenos olhos de um verde vivo, sua aparência era quase cômica, um tipo de caricatura, mas ele era real. E nojento.
Ele andou até os dois, apertou a mão de Oliver e se deteu em Sienna, levando a mão da mesma à boca. Inconscientemente ela se retorceu de desagrado.
- Srta. Valentine.
- Johnson.
Ele sorriu, mostrando os dentes grandes e amarelados.
- Não precisamos destas formalidades, não é?
Mais do que rapidamente, Oliver se posicionou entre ambos.
- Calma, baixinho. Queremos fazer algumas perguntas sobre Gwen Volcán.
- Gwen... Entendo. - Ele se encaminhou para sua escrivaninha. - Sentem-se, sentem-se.
Eles se encaminhavam para as cadeiras quando Oliver cochicou em seu ouvido.
- Srta. Valentine, é?
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