16.5.10

Capítulo 46

Rapidamente, Amy passou os nomes dos médicos, para cruzamento de informações.

Oliver foi direto ao escritório de Theodore Case, junto com Sienna, Amy seguiu para Charles Gordon. Ele se mostrou extremamente prestativo. Alto, Theodore tinha olhos profundos e castanhos, um sorriso sensacional e um corpo atlético.

- É ele.
- Como, Strife?
- Se ele não for o assassino, se importa me dar o telefone dele?

Ele a ignorou depois deste comentário.

- Sr. Case, estamos investigando uma série de assassinatos. Sou o Agente Stone e esta é minha parceira, Sienna Strife.
- Muito prazer, Theodore. - Ela sorriu.
- Claro. - Ele também sorriu. - Em que posso ser útil?
- Gostaria que respondesse algumas perguntas.
- É óbvio. - Ele sorriu, desculpando-se. - Sentem-se.

Sienna observou o consultório. Limpo, organizado, nada fora do lugar.

- Sr. Case, você é casado?

Oliver a olhou, indignado, como ela podia pensar na própria vida em uma hora como essa?

- Ainda não tive o prazer, Srta. Strife. Mas está nos meus planos.

Ela olhou para Oliver e ele prosseguiu.

- Você se lembra de Georgia Lennox?
- Não, apesar do nome não me parecer estranho. Ela é uma das moças mortas?
- Sim e se consultou com você alguns meses atrás.
- Atendo muitas pessoas, Sr. Stone, não espera que me lembre de cada uma delas, espera?

Sienna sorriu.

- Claro que ele não espera. Sr. Case, não se lembra de nenhuma particularidade? Desconfiamos que ela tenha sido morta por alguém próximo a ela. Alguma vez ela já veio aqui com um namorado ou algo do tipo?

Oliver a olhou de esguelha, ela estava mentindo descaradamente. Não a desmascarou, esperou pacientemente.

- Não me lembro bem dela. Vou buscar no computador. - Ele olhou alguns segundo para a tela. - Ah, sim. Me lembro dela. Georgia costumava vir sozinha, nunca a vi com um namorado.
- Ninguém do sexo masculino?
- Receio que não.

Sienna olhou em volta, fingia estar pensando.

- Já se envolveu com alguma paciente, Dr. Case? É um homem bonito, não me surpreenderia com uma resposta positiva. - Ela sorriu, um de seus sorrisos avassaladores.
- Não muitas, mas isso não tem muito a ver com o interrogatório, tem? - Ele retribuiu o sorriso da jornalista. - Bom, receio não ter mais tempo de ajudá-los, tenho uma consulta marcada para daqui a pouco, mas sintam-se à vontade para me ligar, estarei disposto a colaborar plenamente.
- Ligarei, não se preocupe.

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