1.12.09

Capítulo 4

- Em algumas semanas eu conseguirei um para você. Enquanto isso levante a maior quantidade de informações que você conseguir. Não quero que vá até lá despreparada, ok?

Ele prendeu seu olhar no dela, aqueles olhos grandes e muito azuis. A ruiva se inclinou na mesa em sua direção e acariciou o seu rosto.

- Obrigada, Mark.
Ela sorriu. E saiu pela porta.

"- Como eles morreram? 
- Não tinha no arquivo da Interpol?

A psicóloga a olhou, ela parecia ter pena.

- Eu sei que deve ter sido traumático para você.
- Foram sacrificados em um ritual satânico.

O sorriso de deboche voltou aos lábios finos."

Tracy a esperava com aquele olhar ávido por detrás dos óculos.

- E então?
- Consegui.

As duas trocaram um olhar, como se fossem cúmplices de algo.

- Mas ainda terei nque pesquisar mais. Antes de largar mais um cadáver por aí, a polícia geralmente recebe um aviso ou algo do tipo, então vou começar a investigar por aí...
- Quanto tempo antes?

Ela piscou os olhos com força.

- Isso depende. Em Paris ele avisou uma semana antes...
- E por que você acha que pode desvendar os crimes? - Tracy girou sua cadeira e a encarou.
- Porque tenho um QI de 169 e peitos 44.
- Parece um argumento válido.

A voz de George se ouvia logo atrás de Sienna e ela fez uma careta inconscientemente. George Kendricks era o puxa-saco de Mark, editor da coluna esportiva do The Times e um babaca.

- Olá George.

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